Manifestação impedirá o fechamento da Escola de Ensino Fundamental e Médio Dom Fernando Gomes, em Patos

A cidade de Patos fora surpreendida na noite de ontem com um passo de regressão anunciado pelo diretor da 6ª Região de Ensino, Kássio Rogério, dando conta do fechamento de 3 Escolas Estaduais, localizadas na sede do município.

Uma dessas escolas é de fundamental importância para a educação dos moradores dos Bairros Morro, Liberdade, Santa Clara e Zé Mariz e do Conjunto Habitacional Bivar Olynto, trata-se da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dom Fernando Gomes, onde encontramos na  sua estrutura o funcionamento de 3 turnos, com 10 salas de aulas, uma biblioteca, uma sala multifuncional para assistir alunos especiais, um laboratório de informática com 10 computadores, um laboratório de ciências, sala de professores, uma diretoria e comporta o número de 58 funcionários ativos.

“Fiz parte da fundação da Escola, que foi criada em 1986 e como os demais funcionários construímos a história da Escola e das comunidades assistidas por ela. Não vamos cruzar os braços e pela movimentação nossas comunidades não estão omissas ao fato e irão nos dá as mãos nessa luta”, disse a Diretora.

A diretora, Geralda Sousa foi eleita por voto direto em março do ano em curso e estava já articulando com os professores e demais funcionários do educandário um trabalho de resgate do corpo discente da escola, haja vista, percebera um certo declínio no número de matriculados nos últimos anos.

Desde o momento em que a comunidade tomou conhecimento do fechamento da escola, toma corpo um movimento de resistência à atitude que até então pensa-se ser de interesse do Diretor da 6ª Região de Ensino, todavia, se justificara necessitar do prédio para ser utilizado na instalação e funcionamento do órgão.

O corpo docente, discente e comunidades questionam essa determinação imposta por Kássio Rogério e prometem investigar onde nasceu a idéia de regressão da população de Patos, em especial tirando a oportunidade de pessoas humildes se evoluírem como seres humanos e como profissionais.

Rita Bizerra e Edinho Trajano