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Mostrando postagens de setembro 25, 2011

Rei da Arábia Saudita anuncia o direito de voto às mulheres

RYAD, Arábia- Saudita, 25 Set 2011 (AFP) - O rei Abdullah da Arábia Saudita anunciou neste domingo de voto e elibilidade nas eleições municipais às mulheres, em um discurso pronunciado diante do conselho consultivo. Esta é a primeira vez que a mulher saudita terá o direito de votar e se candidatar a um cargo neste reino conservador, onde apenas eleições municipais são organizadas. Rita Bizerra, com O POVO Online

Banco de dados sobre trabalho das mulheres no Brasil - Fundação Carlos Chagas

A Fundação Carlos Chagas disponibiliza um banco de dados sobre o trabalho das mulheres no Brasil, com séries históricas a partir de 1970 que apresentam estatísticas sobre o crescimento do trabalho feminino, a relação entre a família e o trabalho feminino, escolaridade e trabalho, o lugar ocupado pelas mulheres no mercado de trabalho e a qualidade do trabalho feminino. O material está em forma de tabelas, acompanhadas de textos explicativos e de notas metodológicas. O público-alvo desse banco de dados é diversificado, incluindo estudantes, pesquisadores, planejadores e formuladores de políticas públicas, além de profissionais de comunicação. As estatísticas analisadas são oficiais e foram obtidas em levantamentos de órgãos governamentais, como: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/IBGE (Recenseamentos Demográficos, as Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios/PNADs), Ministério do Trabalho (Relação Anual de Informações Sociais/RAIS) ou Ministério de Educação e Cultur

Cenas de violência contra mulher em novelas aumentam denúncias de agressões, diz delegada

Segundo o autor da novela "Fina Estampa", Aguinaldo Silva, a novela traz um debate sobre o porquê de as mulheres não denunciarem os agressores. Ele acredita que a ficção tenha força para alertar a sociedade. A constatação é confirmada pela delegada do 2ª DDM (Delegacia da Mulher de São Paulo), Jordana Rueda Amorim: “Em época de novelas que abordam o tema, o número de denúncias aumenta”. Após as novelas “Mulheres Apaixonadas” e “A Favorita”, a temática da violência contra a mulher volta à tona na novela das nove, “Fina Estampa”. Aguinaldo Silva diz que decidiu abordar o assunto pelo fato de o tema ser mais comum do que a sociedade pensa e porque muitas mulheres não têm coragem de denunciar. “Eu resolvi abordar essa temática a partir de um ponto-de-vista que me interessa muito: por que tantas mulheres que sofrem violência doméstica, mesmo tendo a chance de fazê-lo, não denunciam nem abandonam o marido? O que me interessa são as personagens, não a temática: uma relação como e

'É urgente que o poder sobre os meios de comunicação seja democratizado', diz a jornalista Ana Veloso

Ultrapassada e pouco democrática, a legislação que hoje rege o setor das comunicações tem se mostrado um entrave não apenas para o desenvolvimento da própria mídia no país como também um obstáculo considerável para a consolidação da democracia brasileira. Em entrevista exclusiva para a Agência Patrícia Galvão, a jornalista Ana Veloso, professora da Universidade Católica de Pernambuco, colaboradora do Centro das Mulheres do Cabo (PE) e representante da sociedade civil no Conselho Curador da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), levanta os principais pontos que um novo marco regulatório deveria tratar. E fala da importância desta pauta para a conquista dos direitos das mulheres . Veja abaixo a entrevista exclusiva na íntegra. Não deixe também de ler o documento Novo marco regulatório das comunicações: que sistema de mídia queremos? 'É urgente que o poder sobre os meios de comunicação seja democratizado', diz a jornalista Ana Veloso Ultrapassada e pouco democrática, a

Durante gestação e amamentação, mãe terá Bolsa Família

Mulheres grávidas e mães que estiverem amamentando passarão a receber R$ 32 mensais do Bolsa Família. O benefício à gestante vai durar nove meses e contará a partir de quando o SUS for informado da gravidez. Já a lactente vai receber o auxílio por seis meses, contados a partir do registro do recém-nascido. Antecipando-se a possíveis críticas, Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social, disse que as medidas não incentivarão a natalidade. "A pessoa é pobre, não é burra", afirmou, dizendo que ninguém engravida para ganhar só R$ 32 a mais por mês. "O Bolsa Família não estimula o aumento da taxa de natalidade, ao contrário, a taxa de natalidade está caindo no País." Campello também anunciou que os beneficiados que se desligarem voluntariamente do Bolsa Família poderão, por três anos, voltar a receber o benefício, caso se enquadrem novamente no programa. O ministério anunciou também os primeiros resultados do Plano Brasil sem Miséria, conjunto de políticas

Brasileiras pedirão na ONU maior empenho no enfrentamento ao racismo na América Latina

"A necessidade de uma atenção maior ao problema da mulher negra na América Latina será levantada por representantes da organização não-governamental (ONG) Geledés - Instituto da Mulher Negra, que participam nesta quinta-feira (22), em Nova York, da reunião de alto nível sobre os dez anos da Conferência de Durban. A reunião faz parte dos debates da 66ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU)." "Nilza Iraci, uma das representantes da ONG, foi a escolhida para representar as mulheres brasileiras no encontro. Em entrevista à "Agência Brasil", ela disse que aproveitará o tempo para lembrar que as mulheres negras estão na base da pirâmide social, não só no Brasil, mas nos demais países da América Latina e do Caribe. Segundo ela, racismo e sexismo andam juntos na região e precisam ser enfrentados pelos governos." "Nilza Iraci terá cerca de três minutos para falar. Também está previsto na reunião um discurso da ministra Luiza Bai

O hábito de assistir a novelas reduz taxa de fertilidade da mulher no Brasil

O hábito de assistir a televisão, em especial novelas, reduziu a taxa de fertilidade das brasileiras na mesma proporção que o fariam dois anos a mais de estudo para a população. Segundo o relatório "Igualdade de gênero e desenvolvimento 2012", do Banco Mundial (Bird), não são muitas as experiências que indicam que políticas específicas de governo tenham alcance tão amplo. O fenômeno se dá, sobretudo, entre os grupos de mulheres de classes sociais mais baixas. Um dos motivos para que as mulheres tivessem menos filhos teria sido, em boa medida, o fato de os espectadores estarem se mirando no exemplo das famílias menos numerosas dos folhetins. Resultado semelhante seria alcançado com o aumento de um médico ou enfermeira para cada mil habitantes. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 95,1% dos domicílios brasileiros possuem aparelho de televisão. O organismo internacional afirma que o fenômeno brasileiro comprova que o acesso aos meios de c

Dilma quer zerar deficit de vagas em prisões femininas

Será lançado, nas próximas semanas, o plano nacional de penitenciárias, que tem entre suas principais medidas zerar o deficit de vagas em presídios femininos, fechar presídios criticados por organizações internacionais de defesa dos direitos humanos e fazer um mutirão para agilizar o julgamento de presos. Existem hoje 34,8 mil presas para 18,7 mil vagas. Por falhas de infraestrutura, mulheres são normalmente alojadas em locais projetados para homens. Não há berçários suficientes ou serviço de saúde adequado para gestantes. Segundo a proposta serão criadas cerca de 300 mil novas vagas para zerar o deficit de encarceramento feminino até 2014. O governo também quer agilizar o julgamento de presos que já cumpriram a pena ou esperam decisão presos. Em parceria com o Judiciário, serão apontadas soluções para desobstruir cadeias e delegacias, hoje superlotadas. O fechamento de presídios que desrespeitam os direitos humanos será realizado em parceria com os Estados, desde que haja altern

Busca da brasileira de conciliar profissão e família é missão impossível, escreve Marta Suplicy

Em sua coluna semanal no jornal Folha de S.Paulo, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) escreve sobre a mulher que tem a família como prioridade e, ao mesmo tempo, quer melhorar de vida, progredir, estudar, embelezar-se, consumir. "A brasileira tenta conciliar profissão e família numa missão impossível no mundo do trabalho e competitividade atual", afirma. Leia trechos abaixo: "As mulheres são 99 milhões de pessoas no país. A renda daquelas que pertencem à classe C, cujas famílias recebem entre R$ 1.635 e R$ 5.450, equivale a 47% do total da renda da mulher brasileira." "Essa mulher tem iniciativa, mais escolaridade do que o homem e, a partir dos 16 anos, cartão de crédito. Ela controla as despesas domésticas desde os gastos com roupas masculinas aos eletrônicos e automóvel, valoriza a família e 71% delas priorizam a educação dos filhos e a delas." "O emprego formal fez a renda feminina saltar 68% entre 2002 e 2011, enquanto a masculina cresceu 43%. Os sal

Jornais ignoram desigualdades enfrentadas pelas trabalhadoras brasileiras

As mulheres são quase metade da população economicamente ativa no Brasil. Mesmo assim, ainda convivem com problemas como a dupla jornada de trabalho e um baixo salário médio, que representa apenas 70% do que os homens recebem. Problemas como esses são ignorados pelos jornais brasileiros. Segundo o estudo “Análise da Cobertura da Imprensa sobre Mulheres e Trabalho”, em 2010, apenas 9% do noticiário tratou da questão salarial e só 15% cobriu o acúmulo de atividades no ambiente profissional e doméstico. Em sua maioria, os 450 textos analisados se concentram em trajetórias profissionais bem-sucedidas (28,54% das matérias) e em questões genéricas do mercado de trabalho (24,94%) – como dificuldade de acesso ao emprego e desemprego. Acesse o resumo dessa pesquisa. A pesquisa é a segunda de uma série de levantamentos realizados pela ANDI – Comunicação e Direitos e pelo Instituto Patrícia Galvão, no âmbito de projeto desenvolvido com o Observatório Brasil da Igualdade de Gênero, da Secretaria

Crise global deve agravar feminização da pobreza no mundo, diz Dilma

A presidenta Dilma Rousseff alerta para o fato de a desigualdade socioeconômica das mulheres poder aumentar ainda mais nos próximos meses com a crise econômica. “São as mulheres as que mais sofrem com a pobreza extrema, com o analfabetismo e com as falhas do sistema de saúde. A crise econômica pode agravar esse cenário, intensificando a feminização da pobreza", disse a presidenta ao discursar no Colóquio de Alto Nível sobre Participação Política de Mulheres, promovido pela ONU. A primeira ministra de Trinidade e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, apontou que 70% dos pobres no mundo são mulheres. Além disso, criticou o fato de meio milhão de mulheres ainda morrerem durante o parto todos os anos nos países em desenvolvimento e o fato de o grupo feminino ser aquele com a maior incidência de HIV/Aids. "Ninguém pode se dizer democrático quando metade da sua população (formada por mulheres) é marginalizada", afirmou a secretaria de Estado norte-americana Hillary Clinton. Dilma Ro