“A menina foi estuprada e soube que as redes sociais estavam disseminando o que aconteceu com ela. As pessoas têm tanta certeza da impunidade que colocam na rede o que acontece”, disse a médica Simone Diniz, livre-docente da Faculdade de Saúde Pública da USP, no debate de abertura da série “O que querem as mulheres: poéticas e políticas feministas da atualidade” do Café Filosófico CPFL. “Ela não tinha denunciado até então. É um caso típico: está tão desorientada com o que aconteceu que as evidencias das provas ficam prejudicadas. Aí a imprensa diz: ‘era envolvida com trafico, tinha vida sexual’. Como se isso justificasse.” No encontro sobre “Feminismos, corpo e saúde: uma agenda no século 21”, Diniz afirmou que o estupro coletivo ocorrido no Rio de Janeiro com uma jovem de 16 anos “fala muito da nossa cultura”. “Tentam desacreditar a moça e reafirmar a hierarquia de pessoas, de mulheres, principalmente. De um lado as ‘evas’, de outro as ‘marias’. O curioso é que essa questão
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