Quatro décadas após a revolução sexual, não há dúvida de que as mulheres conquistaram vários espaços antes exclusividade dos homens, mas a arena política brasileira continua sendo um território essencialmente masculino. Uma pesquisa divulgada esta semana pela União Interparlamentar (IPU, sigla em inglês) com números de toda a América Latina revela que a presença de mulheres na Câmara só é maior do que a do Haiti, da Guatemala e da Colômbia. Apesar de continuar atrás dos vizinhos, o número de deputadas no Brasil cresceu entre a legislatura passada e a atual, passando de 32 para 45. Mesmo assim, elas ocupam menos de 10% das 513 cadeiras da Câmara. Outro item que evidencia a baixa participação de mulheres no cenário político brasileiro é a pequena presença delas à frente das lideranças partidárias e na Mesa Diretora da Câmara. Apesar de serem poucas numericamente, o analista político Antônio Augusto de Queiroz, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), lembra que as
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