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Mostrando postagens de junho 7, 2017

Projetos do Senado ampliam os direitos das mulheres na política, no trabalho e em casa

O Brasil tem mais eleitoras do que eleitores. Do total de 146 milhões de votantes, a maioria é de mulheres (52,9%). Os números, no entanto, não refletem a efetiva participação feminina na política. Elas são apenas 52 entre os 513 deputados da Câmara Federal. E cinco estados brasileiros não têm nenhuma representante mulher, é o caso de Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraíba e Sergipe. Para a senadora Ana Amélia (PP-RS), essa realidade talvez explique a quantidade de escândalos em um cenário político dominado por homens. Ela, porém, acredita em um futuro diferente. — O ideal seria que fôssemos 30%, mas é começando com 12% ou 15% que nós vamos chegar lá. E vamos ter que lutar contra o tempo porque, de todas as nações, o Brasil é o mais atrasado — lamenta. Para as eleições de 2018, a senadora espera mais presença de mulheres no Parlamento e nos governos estaduais. Para isso, aposta em um trabalho intenso junto às eleitoras. — O voto feminino é

Audiência busca ações para melhorar representação feminina no parlamento

O Brasil ocupa hoje a 115° posição no ranking mundial, de presença feminina no parlamento, entre 138 países, de acordo com dados de março/2017, do Banco Mundial e do Tribunal Superior Eleitoral. Nesse cenário, parlamentares, representantes de instituições e sociedade civil, incluindo do norte de Minas, estiveram em Brasília debatendo a sub-representação feminina na Câmara e o sistema eleitoral brasileiro em Audiência Pública requerida pela deputada Raquel Muniz. De acordo com levantamento feito pelo Projeto Mulheres Inspiradoras (PMI), entre 1990 e 2016, a participação feminina no Brasil saltou de 5,3% para 9,9%, mas ainda assim este percentual é baixo. Bolívia e Cuba apresentam maior percentual de mulheres na política. O PMI aponta que, nesse ritmo, Brasil só conseguirá a igualdade de gênero por volta de 2080. A legislação eleitoral determina que 30% dos candidatos de cada partido sejam mulheres, porém, muitos partidos cumprem a cota com candidatas sem perspec

A Desigualdade de Gênero na Política Municipal Brasileira

O debate sobre a equidade de gênero tem ocupado cada vez mais espaço na esfera pública brasileira. Um diagnóstico otimista indicaria que a população e principalmente a juventude passam, hoje, por um processo de conscientização a respeito da importância de vivermos em uma sociedade que ofereça oportunidades iguais independentemente de gênero.  Contudo as mulheres brasileiras ainda são a esmagadora minoria em um importante locus da sociedade: a política. Neste artigo, forneceremos ao leitor uma análise do mapeamento da participação feminina na política no nível municipal em todas as 5.570 Prefeituras e Câmaras de Vereadores do Brasil. O recorte temporal é a atual legislatura (2013-2017). As informações extraídas do Portal de Dados Abertos do TSE mostram que mulheres constituem 13,5% do total de vereadores do país[1]. Além disso, nada menos do que 1325 municípios não possuem mulher alguma na composição de suas câmaras legislativas. Ainda mais alarmante foi a descoberta de

Brasil ocupa 115º lugar em ranking de mulheres na política

O Brasil ocupa a 115ª posição no ranking mundial de presença feminina no Parlamento dentre os 138 países analisados pelo Projeto Mulheres Inspiradoras (PMI). com base no banco de dados primários do Banco Mundial (Bird) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Ranking de Presença Feminina no Parlamento 2017 foi divulgado hoje (30). As nações que apresentam maior percentual de mulheres no Parlamento são Ruanda (63,8%), Bolívia (53,1%), Cuba (48,9%), Islândia (47,6), Suécia (43,6%), Senegal (42,7%), México (42,4%), África do Sul (41,8%), Equador (41,6%) e Finlândia (41,5%). No Parlamento brasileiro, há somente 10% de mulheres. Os Estados Unidos detêm a 74ª colocação, com 19,4% de mulheres no Parlamento. O estudo indica que a participação de mulheres no Parlamento federal brasileiro cresceu 87% entre janeiro de 1990 e dezembro de 2016, passando de 5,3% para 9,9%, superando em 6% a média de crescimento mundial no período. A média mundial subiu de 12,7%, em 1990, para 23%