Intenso programa desenvolverá a Presidente que já esteve reunida com mulheres na ONU
A presidente Dilma Roussef será a primeira mulher a fazer o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, amanhã. Ontem, ela já participou de uma reunião nas Nações Unidas em torno da participação das mulheres na política. Segundo a programação deverá participar, também, de uma reunião bilateral com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Ontem foi lançada a iniciativa "Parceria para Governo Aberto" ("Open Government Partnership", em inglês), que visa difundir práticas como transparência orçamentária e acesso a informações públicas. O Brasil é co-autor do projeto a convite do presidente norte-americano. Quinta-feira, Dilma irá participar da Reunião de Alto Nível sobre Segurança Nuclear, quando chefes de Estado deverão avaliar a segurança de usinas nucleares como fontes de energia. A previsão é de que Dilma embarque de Nova York na noite de quinta-feira e chegue a Brasília na manhã de sexta.
Ao participar do Colóquio de Alto Nível sobre Participação Política de Mulheres, durante a Assembleia Geral da ONU, que acontece em Nova York, Dilma falou de seu empenho visando "aumentar a participação feminina nas instâncias decisórias" de seu governo, citando a presença de mulheres em seus ministérios, mesmo admitindo que ainda há “muito a ser feito”.
“Fui eleita a primeira mulher presidente do Brasil 121 anos depois da proclamação da República e 68 anos depois da conquista do voto feminino. Somos 58% dos eleitores, mas apenas 10% do Congresso Nacional”, disse, ela ao lado da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e da diretora-executiva da ONU Mulher e ex-presidente chilena, Michelle Bachelet.
A presidente Dilma Rousseff nas suas visitas e reuniões teve oportunidade também de defender a quebra de patente de alguns medicamentos no seu discurso na Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas na sede da ONU, ontem. Ela é favorável à esse procedimento nos casos de remédios para tratar algumas doenças crônicas não transmissíveis para população de baixa renda.
Rita Bizerra, com PP
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