Primeira mulher a discursar na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), a presidente Dilma Rousseff lembrou hoje o fato e se disse orgulhosa. "É a voz da democracia e da igualdade se ampliando nessa tribuna, que tem compromisso de ser a mais representativa do mundo." E destacou: "Vivo este momento histórico com orgulho de mulher. Tenho certeza que este será o século da mulher."Segundo Dilma, o mundo vive um momento delicado, mas de grande oportunidade história. Ela afirmou que, se a crise econômica global não for debelada, pode se transformar em uma ruptura "sem precedentes", capaz de provocar sérios desequilíbrios entre as pessoas e as nações. "Ou nos unimos todos e saímos vencedores, ou sairemos todos derrotados." Menos importante é saber quem foram os causadores dessa situação, de acordo com ela.
"Importa sim, encontrarmos soluções coletivas, rápidas e verdadeiras. Essa crise é séria demais para que seja administrada por uns poucos países. Seus governos e bancos centrais continuam na responsabilidade da condução do processo, mas sofrem as consequências da crise, todos os países. Portanto, têm direito de participar das soluções."
Rita Bizerra, com O Povo
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