Uma nação comandada por homens, a maioria machistas e conservadores, a eleição de uma mulher para presidir o Brasil é a nítida mudança na forma de pensar do povo brasileiro. Nada mais justo para a sociedade brasileira, já que boa parte das famílias são comandadas por elas. Quando não estão à frente da família, estão na retaguarda, dando o suporte necessário, para que os conservadores machistas posem de senhores do céu e da terra. Nossas mães, esposas, filhas, irmãs e amigas de cá e de lá, mulheres que nos dão o colo, o seio farto, o ventre aconchegante, a lágrima triste na partida, o sorriso e o abraço amigo da chegada de terras estrangeiras.
Cuidam de nosso ser, são amigas, amantes, amadas, um sorriso meigo, a mão que afaga, a moça que baila nos palcos e nos stages da vida alimentando nosso libido, saciando nossas vontades, essas mulheres que amam e são amadas, lutadoras, guerreiras de uma batalha na busca de um sonho e dias melhores para elas e para todos os seus entes queridos. Mesmo com todos os avanços do Século 21 e da vida moderna que vivemos, elas ainda sofrem com baixos salários, violência masculina, desvantagens na carreira profissional e jornadas excessivas de trabalho. Valentes e abnegadas mulheres, que em várias partes do mundo sofrem com o preconceito e a desvalorização da mulher.
As mães que viram seus filhos partirem para uma guerra imoral como todas as guerras. Esposas que disseram adeus a seus maridos rumo a uma batalha insana. Irmãs que abraçaram os irmãos na despedida. Filhas que beijaram o pai rumo a uma luta sangrenta e silenciosa. Mães com os corações apertados no beijo, no abraço e no adeus da despedida. Todas essas mulheres brasileiras subiram juntas ao poder na pessoa da mineira ex-guerrilheira, filha de imigrantes e amante da liberdade e da democracia Dilma Vana Roussef, a primeira mulher presidente, ou como ela prefere ser tratada, presidenta do Brasil.
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