Ela era acusada de matar colega britânica após jogos sexuais em 2007.
Os Knox embarcaram do aeroporto de Roma para o Reino Unido, de onde pegariam outro voo para os EUA.
A família mora em Seattle.
Amanda, de 24 anos, não ficou no saguão do aeroporto. Segundo as autoridades locais, ela foi mantida em local reservado, para evitar tumultos
Segundo a promotoria, Meredith foi morta em uma festa regada a álcool, drogas e sexo.
O Tribunal de Apelação baseou-se principalmente no fato de que a pena foi baseada em um teste de DNA inadequado.
Ao ouvir a decisão que a tirou da cadeia, Amanda caiu no choro -uma postura bem diferente do ar de desafio que manteve durante todo o processo.
O italiano Rafaelle Sollecito, namorado de Amanda na época, também foi absolvido e libertado. Ele cumpria pena também em Perugia, mas em outra prisão.
O tribunal confirmou a condenação por calúnia contra Knox por ter acusado falsamente o barman Patrick Lumumba pelo assassinato. Ela foi condenada a três anos de prisão por esse crime, uma pena que ela já cumpriu.
A promotoria italiana afirmou que vai recorrer da decisão na Corte de Cassações, principal tribunal de apelação da Itália.
Arline, a mãe da vítima, afirmou que a família ainda está tentando "absorver" a notícia e que está com a sensação de ter "voltado à estaca zero" no caso. Mas ela disse que a luta para esclarecer o crime iria prosseguir.
Stephanie, irmã da vítima, disse que ainda aguarda a explicação por escrito da absolvição. "Aí poderemos entender por que eles foram absolvidos, e trabalhar para encontrar os responsáveis", afirmou. "Essa é a maior frustração -- ainda não saber e saber que há por aí uma ou várias pessoas que fizeram isso."
Com a absolvição do ex-casal, o único condenado pelo crime ocorrido em 2007 fica sendo o traficante de drogas Rudy Guede, da Costa do Marfim.
Ele foi condenado a 16 anos de cadeia, em um processo separado, acusado de ter segurado a vítima durante o crime.
Mas a promotoria acredita que há mais pessoas envolvidas no crime.
Knox ainda não falou publicamente sobre o caso, mas, em uma carta dirigida a uma fundação ítalo-americana e divulgada pela agência Ansa, agradeceu aos que a apoiaram durante os quase quatro anos que permaneceu presa.
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