A presidenta Dilma Rousseff deve indicar nos próximos dias uma mulher para ocupar a cadeira vaga no STF (Supremo Tribunal Federal) desde a aposentadoria da ministra Ellen Gracie, em agosto.
Segundo a reportagem da Folha de S.Paulo, para o processo de seleção, a presidenta criou uma espécie de "banca técnico-jurídica", que é formado pelos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) e pelo secretário-executivo da Casa Civil, Beto Vasconcelos. O grupo é responsável por levantar informações sobre as cotadas, entrevistá-las, mapear apoios políticos e, ao final, encaminhar as informações para que a presidenta faça a escolha final.
Inicialmente teriam sido selecionadas 16 mulheres -entre desembargadoras, ministras e acadêmicas da área jurídica. Dez já foram entrevistadas, dentre as quais se destacaram quatro integrantes de tribunais superiores: Rosa Weber Candiota, do TST (Tribunal Superior do Trabalho); Maria Elizabeth Rocha, do STM (Superior Tribunal Militar); Fátima Nancy Andrighi e Maria Thereza Rocha Moura, do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
De acordo com a reportagem, Dilma Rousseff estaria centralizanto tanto o processo que os examinadores comentam com pessoas próximas que não acharão estranho caso nenhuma das quatro cotadas seja indicada.
Rita Bizerra, com PG
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