Dado faz parte de caderno complementar ao Mapa da Violência 2011
Entre 1998 e 2008, foram assassinadas 42 mil mulheres no Brasil
O ritmo dessas mortes acompanhou o crescimento da população feminina, de maneira que as taxas anuais do período rondaram sempre os 4,25 homicídios para cada grupo de 100 mil mulheres. Quase metade dessas mortes (40%) ocorreram dentro de casa.
Esses e outros dados fazem parte do Caderno Complementar 2 – Homicídios de Mulheres – Mapa da Violência 2011, lançado hoje pelo Instituto Sangari.
O levantamento amplia e aprofunda os dados relativos à mortalidade feminina por homicídio, presentes no Mapa da Violência 2011, lançamento conjunto do Ministério da Justiça e do Instituto Sangari de fevereiro último.
As armas de fogo continuam sendo a principal causa dos homicídios tanto femininos quanto masculinos, só que em proporção diversa.
Nos masculinos, representam quase três quartos dos incidentes, enquanto nos femininos, pouco mais da metade. Já outros meios, além das armas, os quais exigem contato direto, como objetos cortantes, penetrantes, contundentes, sufocação etc., são mais comuns quando se trata de violência contra a mulher.
Outra informação registrada nas declarações de óbito (nas quais se baseia o estudo, que lança mão dos dados do Sistema de Informação de Mortalidade, SIM, do Ministério da Saúde) é o local do incidente que originou as lesões responsáveis pela morte da vítima .
Entre os homens, só 17% dos incidentes aconteceram na residência ou habitação. Já entre a mulheres, essa proporção se eleva para perto de 40%.
O Caderno Complementar 2 – Homicídios de Mulheres, assim como os dados relativos aos municípios, além da íntegra do Mapa da Violência 2011, estão disponíveis no site www.mapadaviolencia.org.br
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