Iriny Lopes é a ministra do governo Dilma que mais vem enfrentando críticas na mídia nas últimas semanas por conta de suas iniciativas à frente da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), ao se posicionar diante de casos recentes de sexismo na mídia – campanha “Hope ensina”, violência doméstica na novela “Fina Estampa” e assédio sexual no quadro “Metrô Zorra Brasil”, ambos da Rede Globo.
Mas, mesmo diante das reações negativas e das duras críticas a essas iniciativas, que incluíram até ofensas pessoais, a ministra Iriny Lopes manteve a disposição de debater ideias, propostas e posicionamentos nas entrevistas a vários veículos de imprensa. Em todas respondeu aos mesmos questionamentos: houve censura? tentativa de interferência? falta de humor?
Uma mudança de perspectiva dos jornais?
Após as primeiras reações negativas à ministra e à SPM, nos últimos dias a imprensa tem aberto espaço para uma nova abordagem da polêmica, desta vez a partir de uma perspectiva de fato jornalística.
Será que o comportamento vexatório de alguns colunistas e repórteres teria provocado reflexão nas redações? As referências desrespeitosas à ministra Iriny Lopes e as ofensas pessoais expuseram as vísceras do sexismo ainda reinante nas redações?Na cobertura da polêmica sobre a publicidade da Hope entraram também em discussão os limites éticos do jornalismo.
Rita Bizerra, com PG
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