Quem avança com os números é a Associação Ninho, uma Instituição Particular de Solidariedade Social que intervém junto de vítimas de prostituição.
De acordo com a Ninho, o número de mulheres a procurar esta solução está a aumentar sobretudo entre mulheres casadas, com filhos e na casa dos 30 a 40 anos.
Quem avança a notícia é o Correio da Manhã, que refere que a situação é mais grave nas maiores cidades do país: Lisboa, Porto, Setúbal, Coimbra, Aveiro e Braga.
O jornal avança o caso de uma mãe de 37 anos, casada e com três filhos menores, que antes de ter ficado desempregada (em 2008) era contabilista, vivia numa vivenda e possuía dois carros de alta cilindrada.
Quando o marido perde o emprego, ficam sem casa e sem carros, por não conseguirem pagar os créditos. Esgotados os recursos à família e amigos, não encontrou saída que não fosse a de vender o corpo. Conta esta mulher que só assim consegue dar de comer aos filhos.
Edinho Trajano, com SOL
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