O Comitê Nobel da Noruega anunciou como ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz: a presidente da Libéria, Ellen Sjohnson-Sirleaf, a militante pela paz também liberiana Leymah Gbowee e a ativista iemenita da Primavera Árabe, Tawakkul Karman. As três foram escolhidas por suas participações em processos de pacificação e na busca de segurança para as mulheres e garantia de seus direitos.
Leymah Gbowee, ativista liberiana
Gbowee já recebeu diversos prêmios por seus trabalhos humanitários, sobretudo em relação aos direitos das mulheres, e desde 2006 ocupa o cargo de diretora-executiva da Rede Paz e Segurança – África, organização que trabalha com mulheres na Libéria, Costa do Marfim, Nigéria e Serra Leoa para gerar transformações positivas através do ativismo pela paz, educação e política eleitoral.
Ellen Sjohnson-Sirleaf, presidente da Libéria
Tawakkul Karman, jornalista e ativista iemenita
No início deste ano, ela já havia sido premiada com o Internacional Women of Courage Award (Prêmio Internacional Mulheres de Coragem). Na cerimônia realizada nos EUA, recebeu elogios da primeira dama americana, Michele Obama, e da secretária de Estado, Hillary Clinton, por sua luta pelos direitos das mulheres.
"Estou muito feliz com este prêmio. O dedico à juventude que está fazendo a revolução no Iêmen e à população iemenita", disse ela à Associated Press ao comentar o prêmio.43 mulheres já receberam um Prêmio Nobel entre 1901 e 2011: 15 Paz; 12 Literatura; 10 Medicina; 4 Química; 2 Física; 1 Economia.
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