A lei da gravidade é implacável também com os seios femininos, e uma hora eles caem. Muitas mulheres recorrem às próteses de mama, que exigem alguns cuidados na anestesia, na cirurgia e no pós-operatório.
O Bem Estar desta terça-feira (8) falou sobre como é feita a escolha do tamanho mais adequado para cada mulher, de quanto em quanto tempo é preciso fazer a troca, e a interferência do silicone na amamentação e em exames como a mamografia – que é nula, desde que bem feito.
Segundo o cirurgião plástico Élvio Garcia, o silicone não serve só para aumentar a mama, mas também para modificar a forma e corrigir eventuais irregularidades, como assimetrias (que atingem 30% das mulheres).
Aos 18, 19 anos, os seios param de crescer. Se eles caírem, existe cirurgia, que não precisa incluir silicone.
As próteses de mama foram criadas nos anos 1960 por um cirurgião inglês e, na época, eram mais duras e redondas, feitas de silicone líquido e material sintético. Até o início dos anos 2000, os modelos mais vendidos não chegavam a 200 ml. Hoje, os mais pedidos e usados são os de perfil alto e 300 ml. E há também os implantes ajustáveis.
O maior problema, em geral, é uma rejeição do organismo da mulher. Por isso, a cirurgia precisa ser feita com um profissional qualificado.
A grande oferta tem ajudado a baixar o preço médio dos implantes, que hoje já podem ser pagos em até 12 parcelas e saem em torno de R$ 1.400, correspondendo a cerca de um terço do valor da cirurgia (R$ 4.200).
Cuidados no pós-operatórioOs seios são basicamente formados de músculos, tecido mamário e gordura no meio. Uma mama pequena pesa cerca de 200 g, uma média 300 g e, a partir de 400 g, ela é considerada grande, de acordo com o ginecologista José Bento.
Fazer ginástica só é permitido a partir de um mês, com consentimento médico. Membros superiores não devem ser trabalhados. Com o aumento abrupto das mamas, as estrias pré-existentes podem se tornar mais salientes.
A cirurgia é indicada para os seguintes casos:
Vale lembrar que essa é uma cirurgia indicada não apenas às mulheres – os homens também podem fazer plástica mamária pelo SUS em casos de lipodistrofia e hipertrofia. A lipodistrofia atende, ainda, pacientes com HIV, pois o uso de antirretrovirais pode resultar no problema.
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