A aposentada Almerinda usa a viola para manter o mosquito longe de casa e do bairro. O Melô da Dengue dá dicas de limpeza e informações sobre a doença. Um sucesso na cidade.
Duas cidadãs brasileiras do interior do estado do Paraná encontraram maneiras diferentes e eficientes de combater o mosquito da dengue.
É só escutar um zumbido que Terezinha Bonjorno sai à caça. Puro medo, depois de uma epidemia dentro de casa. A família inteira teve dengue no último verão. “Eu sentia muita febre, dor de cabeça, dor no corpo. Não tinha forças para nada”, conta Rodrigo Bonjorno.
A verdade é que, até então, ninguém ligava muito para prevenção. Dengue parecia algo distante. O susto em família forçou a mudança nos hábitos e começou pelas plantas dentro de casa, trocadas por flores de plástico. Na varanda, areia e furo nos pratinhos. Nada de água parada. “A gente não vê mais mosquitos voando perto das plantas”, afirma Terezinha.
Ofensiva também do lado de fora. Faxina geral no jardim. Agora, o olhar atento percebe o risco até nos detalhes. “As folhas murchas afundam e juntam água. Então, é perigoso, porque é um criadouro do mosquito”, ela explica.
O que alerta dona Terezinha, em Maringá, virou obsessão para dona Almerinda, que mora em Londrina. (fica a 100 km). “É tudo limpinho. Nunca acharam nada no meu quintal”, revela Almerinda.
A aposentada também usa a viola para manter o mosquito longe de casa e do bairro. O Melô da Dengue dá dicas de limpeza e informações sobre a doença. Um sucesso na cidade.
Viola na mão, spray de veneno. Ação e criação, que ajudam a diminuir o risco de epidemia nas duas cidades. “Não queremos nenhum mosquito aqui. Não quero ele perto de mim”, diz Almerinda.
“Eu já tinha medo e, depois, que você tem, você fica com mais medo ainda porque você vê que é pior do que você imaginava e, além disso, você vê que é uma doença que mata, que é perigosa realmente. O que a gente puder, cada um individualmente contribuir, estar consciente todo mundo que a gente pode fazer a nossa parte , eu acho que a gente ajuda e se protege”, conta a atriz Débora Bloch
Globo.com
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