Projeto tem como objetivo atuar como uma rede de enfrentamento de exploração sexual e comercial entre jovens de 16 a 21 anos
por Gabriela Moreira
A Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos se reuniu com instituições governamentais e não governamentais para apoiar e articular o desenvolvimento do projeto ‘Vira Vida'. Durante o encontro, que ocorreu nessa segunda-feira (07) no Vergel do Lago, as superintendências da Juventude e da Criança e do Adolescente se comprometeram em apoiar e articular para que o programa alcance o objetivo de reestruturar jovens vítimas de exploração sexual no município de Maceió.
“A juventude não é o futuro, é o presente. Precisamos de muitos projetos como este. A superintendência da Juventude vai fazer o possível para colaborar na prática com o desenrolar deste projeto fantástico que atua na mudança social”, garantiu a superintende da Juventude, Ana Maria da Silva. ’Vira Vida' foi criado pelo Sesi para atuar como uma rede de enfrentamento de exploração sexual comercial entre jovens de 16 a 21 anos.
A ideia inicial do projeto é trabalhar no regaste de 100 jovens. “O objetivo do programa é promover autonomia e efetivação dos direitos sociais a estes jovens”, explicou Adriana Barreto, coordenadora do projeto.
Paralelamente a reestruturação individual, o programa foca a assistência à comunidade e à família em que cada um está inserido. O superintendente da Criança e Adolescente Cláudio Soriano mencionou o valor de aliar este projeto a outros já existentes em cada comunidade. “É importante trabalhar com instituições que já atuam nos bairros para envolver e fortalecer os laços entre famílias, escola e saúde”.
Para participar, o jovem precisa estar vinculado a alguma instituição credenciada (CREA, Conselho Tutelar, Cedeca, Casa de Passagem Feminina, Visão Mundial, Casa de Ranquines), além de passar pela triagem. O programa promove acesso aos serviços de educação, cultura, esporte e lazer por meio das parcerias. Os jovens também contarão com uma ajuda de custo mensal. “Eu ouvi um depoimento assim ‘a gente só precisava de uma oportunidade’. Isso é motivação”, finalizou Adriana Barreto.
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