A pílula anticoncepcional pode influenciar a forma como as mulheres lembram das informações, sugerem pesquisadores. Especialistas dizem que as pacientes que usam o método tendem a lembrar diferentes aspectos de um incidente relacionado ao ciclo menstrual. Isso acontece porque o remédio mexe no balanço hormonal das mulheres, mostra reportagem publicada no jornal britânico Daily Mail.
Quem toma pílula é menos propensa a lembrar detalhes de um evento, mas tem mais facilidade para manter o impacto emocional global do ocorrido. O remédio reduz o estrogênio e a progesterona para prevenir a gravidez e acredita-se que esses hormônios têm uma relação com a capacidade da mulher de lembrar os eventos logicamente, de acordo com Larry Cahill, um neurobiólogo que trabalhou no estudo.
Isso levanta questões sobre como a pílula pode afetar a performance feminina no trabalho. Como o remédio não danifica a memória, os eventos são apenas lembrados de uma forma diferente. Especialistas da Universidade da Califórnia observaram como as mulheres que usam o medicamento se relacionaram com as memórias de um acidente de carro, comparadas com outras que não usavam nada.
As que usavam a pílula lembraram com mais clareza dos aspectos gerais do evento — que um menino havia se envolvido na batida e como os médicos trataram dele. As que não usavam a pílula lembraram de mais detalhes — que havia um hidrante próximo ao carro, por exemplo.
A descoberta, publicada na revista Neurobiology of Learning and Memory, pode ajudar a explicar por que os homens lembram das coisas de forma diferente das mulheres.
Quem toma pílula é menos propensa a lembrar detalhes de um evento, mas tem mais facilidade para manter o impacto emocional global do ocorrido. O remédio reduz o estrogênio e a progesterona para prevenir a gravidez e acredita-se que esses hormônios têm uma relação com a capacidade da mulher de lembrar os eventos logicamente, de acordo com Larry Cahill, um neurobiólogo que trabalhou no estudo.
Isso levanta questões sobre como a pílula pode afetar a performance feminina no trabalho. Como o remédio não danifica a memória, os eventos são apenas lembrados de uma forma diferente. Especialistas da Universidade da Califórnia observaram como as mulheres que usam o medicamento se relacionaram com as memórias de um acidente de carro, comparadas com outras que não usavam nada.
As que usavam a pílula lembraram com mais clareza dos aspectos gerais do evento — que um menino havia se envolvido na batida e como os médicos trataram dele. As que não usavam a pílula lembraram de mais detalhes — que havia um hidrante próximo ao carro, por exemplo.
A descoberta, publicada na revista Neurobiology of Learning and Memory, pode ajudar a explicar por que os homens lembram das coisas de forma diferente das mulheres.
Rita Bizerra, com Brazilian Press
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