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Ser mulher paraibana é ser resistente, sensível, corajosa...



Ser mulher é uma condição que me enche de orgulho e me proporciona situações satisfatórias, como por exemplo, ser mãe, que jamais usufruiria se pertencesse ao sexo oposto.

Não me parece grande coisa haver sido estabelecido uma data específica para as mulheres...para as mães. Na verdade, não precisamos de data preestabelecida, o dia da mulher, o dia das mães é todos os dias, até porque não temos folga em momento algum de nossas vidas. A responsabilidade nos persegue as 24 horas de todos os dias.

A mulher, que sempre ocupou segundo plano na escala de valores sociais, tem conquistado espaços desejados. Porém, ainda não se livrou da discriminação nas mais variadas áreas profissionais, mesmo demonstrando competência e desenvoltura. Constata-se esse fato a partir do seu salário, até ocupando a função do homem.

Percebeu-se através de experimentação comportamental, que ser feminista e/ou imitar a masculinidade não é a solução para combater o mal sofrido pelas mulheres. E, algumas delas pela sua inteligência, utiliza-se da sensibilidade, reconhecida pelo homem como fragilidade, para conquistar os seus objetivos e alcançar as suas metas.

O sexo frágil decantado de forma romântica pela música popular brasileira, veio nos despertar do poder de domínio que nos proporciona essa fragilidade, percebida como fraqueza nossa, que é, sobretudo, sentimento, alma de mulher.

Que reconheçam os homens, que alma de mulher é uma arma tão pesada contra o machista, que logo conseguiremos alcançar o nosso espaço, que muitas vezes é confundido.

Todavia, há quem diga que lutamos para superar o homem, para ocupar o seu espaço na sociedade. Muito pelo contrário, jamais nos sentiremos realizadas ocupando um espaço que não seja nosso. Não seria confortável, pela maneira como sentimos as coisas ao derredor de nós, de como visualizamos o mundo, com a razão constituída pela alma. Alma de mulher!

Sabemos ainda, que o insucesso de algumas mulheres não é tão somente culpa do regime patriarcal, mas da fraqueza de não confiar na outra para cumprir com uma responsabilidade sua. E se assim agimos, essa prática oculta, a fortaleza que reside na mulher.

É saudável sim ser frágil em alguns momentos. Mas é também saudável, ser forte. E ser forte não é saber gritar e falar. Mas enfrentar os problemas, sem fraquejar diante dos obstáculos surgidos. Utilizando a persuasão para conquistar a adesão de opositores.

Que os homens conscientizem-se de que o mundo não pertence somente a eles, mas também a nós. E que aquela definição da mulher como: fêmea do homem, já passou!! Os tempos são outros!

Aquele orgulho de que Deus criou primeiro o homem, é, no mínimo, infantil.

Que você mulher jovem, não erre jamais na escolha que é tão questionada nos dias atuais, que é: investir na carreira e/ou constituir uma família.

Que não utilize como prática para sua vida a idéia da escritora Eudésia Vieira “Os árduos labores da maternidade são uns entraves para a aventura completa da mulher, em desvirtuamento – para sua vida elegante, um caminho aberto para a quadra funesta da velhice”.

Que não a siga pelos dizeres: “É preciso evitar a família, embora isto seja um remorso para a consciência bem formada, um crime detestável perante a Lei de Deus”.

Quaisquer realizações no campo profissional não alcançará o êxito de ser mãe. E ser mãe, não é, sobretudo, um peso para o sucesso.

Seja forte, seja sensível, seja guerreira, seja valente. Mas, seja mãe. Aí sim, você será completa.

Sorria, chore, brigue, crie, invente, fique triste, ame, lute e vença, mas não esqueça de ser mãe!

E por todos estes motivos, viva a nós mulheres e mães! Não somente hoje, não somente aqui e agora. Mas viva a mulher em todo o mundo, em todos os momentos, em todos os lugares e todo o tempo, porque a “mulher” sempre será “mulher”.

Em suma, lembraremos que quase nunca encerramos o que havíamos de dizer ou esgotamos o conteúdo no qual discorremos nossa fala.

Só os evangelhos nos esclarece de forma plena os destinos da humanidade, mas queremos dizer: o enigma da mulher não é a vida, mas o fim para que ela vive. A sua integridade, a sua virtude e persistência em cumprir a missão, para que veio ao mundo.

PARABÉNS MULHERES!!!!

Comentários

  1. A mulhr brasileira tgem que ser como Rita Bizerra!
    Uma mulher sem preonceito, que respeita as leis
    e que e orgulha do que faz.
    Um abraço Rita, vá em frente, nós nos orgulhamos de você.
    Jose Luiz

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