Vida, Amor, Dor
Minha alma dói
Deprime-se,
Arde.
Meu coração está machucado
Aflito,
Transpira lágrimas o meu corpo.
Dele se alimentaram
Nele escarraram.
Serei eu a sustentabilidade
Das suas vidas
Quando se encontrarem
Aqui estarei
mas hão de sentir
sou alma, sou rocha, sou barreira.
A escolha não fora minha
Cedo ou tarde as fizeram
São meu coração e o perfuraram,
São minh’alma e a ignoraram,
São meu corpo e o rejeitaram.
Não os retribuo, mas as atribuo as
marcas
Permanentes, insistentes, a mim
distruintes,
Sangrantes, terminantes.
Rita Bizerra
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