“Essa eu ganho!”
Quem vê cara não vê plano eleitoral, mas isso pode importar menos do que a gente imagina. (Ou talvez a gente já imagine mesmo.) “Será que candidatos bonitos são mais propensos a serem eleitos?”, se perguntaram os pesquisadores australianos Amy King e Andrew Leigh.
Para descobrir, eles colheram dados lá na Austrália mesmo – país onde o voto é obrigatório e onde os eleitores recebem cartões com fotos dos candidatos dos principais partidos na hora de irem às urnas. “Selecionamos avaliadores representativos do eleitorado para estimar a beleza dos candidatos dos principais partidos e, então, estimamos o efeito da aparência nos votos da eleição federal de 2004″, contam. “Os candidatos bonitos são, de fato, mais propensos a serem eleitos, com um aumento médio de 1,5 a 2 pontos percentuais nos votos recebidos”.
O estudo(na íntegra, aqui) aponta, ainda, que o efeito do rostinho bonito é maior entre os candidatos homens do que entre as mulheres. E também que a beleza importa mais nos eleitorados com maior número de eleitores “apáticos” – aqueles que saíram de casa para votar só porque foram obrigados. “Protesto”, será?
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