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Vereadores de Patos revelam comportamento emocional inadequado


Mulheres no Poder causa desconforto para veteranos

Legisladores da Câmara de Vereadores de Patos estão mostrando não só aos patoenses, mas a Paraíba inteira, como desfavorecem a democracia e as mudanças que ela traz. O comportamento demonstrado na abertura dos trabalhos na última quinta-feira, (21), por alguns “parlamentares mirins”, preocupa e bastante a sociedade, que nas últimas eleições, por não aprovarem a postura dos vereadores da gestão passada, renovou a câmara em mais de cinquenta por cento do seu quadro.

Os problemas começaram com a eleição da nova Mesa Diretora da Casa que sufragou uma mulher como presidenta, fato comum hoje em dia, não só no Brasil, como no mundo, onde o engajamento das mulheres na vida política demonstra a capacidade delas no comando de um cargo público. Somos governados por uma mulher, a Presidenta Dilma Rousseff e temos à frente do município a Prefeita Francisca Motta, nada mais natural do que termos também no comando do Poder Legislativo municipal uma vereadora, até porque, hoje o parlamento patoense conta com quatro mulheres, o eleitorado feminino é maioria e todo mundo sabe que a força que a mulher tem na política brasileira é grande, capaz de fazer transformações significativas e elas têm feito.

As atitudes, muitas vezes infantis, dos "nobres" edis mostram o desespero e despreparo destes em lidar com as mudanças que a soberania popular proporciona e estabelece.  Ter uma mulher no comando é fato que visivelmente perturba alguns legisladores, como nunca houve uma mulher presidenta a "casa do povo" virou a "casa deles" e agora tentam de todas as formas restringir arbitrariamente essa gestão e se esquecem que estão ali para defender e propor projetos que melhorem a qualidade de vida dos cidadãos, principalmente, dos mais carentes, além de fiscalizar os atos do poder executivo. É ridículo ver que as participações de alguns se limitaram à perseguição pessoal da presidenta e a tentar de todas as formas macular a sua gestão.  


A coletividade tem sua função nas novas modalidades culturais e na conscientização das pessoas, porém, o legislativo, um dos três poderes que constituem o Estado e parte sintética da ordem política, exerce papel primordial na construção da igualdade numa compreensão democrática de sociedade. É nele que vereadoras e vereadores, eleitos pela vontade do povo, como seus representantes, elaboram, revogam ou emendam leis, além de fiscalizarem o Poder Executivo que efetiva essas políticas públicas. Interessa, pois, saber se esses vereadores estão, ou pretendem agir em prol do interesse público.



A forma mais concreta consiste na avaliação de suas atuações, uma forma indireta, por sua vez, consiste na identificação de suas percepções. Acredita-se que foi com esses princípios que o cidadão patoense fez a sua escolha nas eleições de 2012, tentando renovar a câmara na esperança de ver também renovada a conduta parlamentar, em seus novos representantes, para sua melhor qualidade de vida, ao que parece, o recado não foi compreendido e os veteranos preservam suas posturas de outrora, no entanto, ainda há tempo de correção, afinal, estamos apenas no inicio dos trabalhos e, como também diz um famoso e sábio adágio popular: “a esperança é a última que morre”.



Rita Bizerra
3336/PB

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