É compreensivo, mas, há uma necessidade de análise de atitude dos homens envolvidos na política de Patos, para que tudo não se pareça perseguição, preconceito ou complexo de inferioridade ao gênero que sempre foi tido dentro da hipocrisia social, como de menor qualidade.
O que me parece, enquanto analista de discurso e como plateia na Câmara Municipal de Patos, ouvinte e leitora é que algumas mentes estão embasadas em ideias antiquíssimas, como a de Aristóteles: “A fêmea é fêmea em virtude de uma certa falta de qualidades” ou estão a esperar pela cessão do Poder, com base naquela ideia cantada por Erasmo Carlos: “dizem que a mulher é um sexo frágil...”, desprezando o complemento “...mais que mentira absurda...”. Ao que se mostra, o pensamento dos que se autonomeiam ‘renegados’ é ilusório, a realidade presente que se tem, é um legislativo com 04 mulheres de histórias marcantes na sociedade patoense, que está incomodando uns, surpreendendo outros e trabalhoso para os que querem a todo custo, tirar de cena a desenvoltura, a competência e habilidade da mulher na política de Patos.
Antes de ser questionada a razão de expor a minha visão do fato, diria que, por ser mulher e ter que muitas vezes sentir a resistência de homens políticos e até das próprias mulheres para alcançar alguns desejos, que os faço objetivos de vida para ser mais forte e conquista-los, pois, reconheço também em algumas mulheres a fraqueza de construir dificuldades para que outra mulher não avance, temendo-a que se torne mais visível.
Sem precisar e sem dispor de convites, sentindo, compreendendo todo esse cenário e me inserindo nele, irei complementar a plateia da Casa Juvenal Lúcio de Sousa, onde registrarei as formalidades do 08 de março, Dia Internacional da Mulher, sendo que, posteriormente, passarei para o meu leitor, o real e o irreal, o verdadeiro e o teatral, o afetivo e a hipocrisia. Pois, não me permitirei, jamais, de estar ausente ao que pressuponho ver e ouvir.
Rita Bizerra, de opbnews
DRT - 3336 - PB
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