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As mulheres representam 46% da força de trabalho do Poder Executivo.


As mulheres representam 46% da força de trabalho do Poder Executivo. Ao todo, a administração federal possui 241.635 servidoras públicas federais civis ativas. É a maior quantidade de mulheres dos últimos três anos. Os dados são referentes ao Boletim Estatístico de Pessoal, produzido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).


O número representa aumento de 1,7% em relação às 237.447 servidoras de 2011. Em 2010, 233.438 mulheres eram ativas no funcionalismo público do Poder Executivo. Em 2009, as mulheres chegaram ao número recorde de 244.848, o maior dos últimos 16 anos. (veja tabela)

O relatório do MPOG apontou outros dados da força feminina de trabalho. A média de idade das mulheres ativas nos órgão da administração é de 45 anos. Quantitativamente, a Pasta que mais utiliza esse gênero é o Ministério da Educação (MEC), com 116.005 mulheres, seguida pelo Ministério da Saúde e da Previdência Social, com 29.164 e 21.347 servidoras ativas, respectivamente.

Entre as 27 unidades da Federação com servidores ativos do Poder Executivo Federal, apenas Amapá e Roraima possuem mais mulheres do que homens na força de trabalho. No Amapá, dos 8.491 servidores, 53,2% são mulheres. Já em Roraima, o percentual é maior. Do total de 8.339 funcionários públicos, 57% referem-se à força de trabalho feminino.

Segundo Renato Grinberg, especialista em mercado de trabalho, as mulheres estão cada vez mais capacitadas e assumindo cargos de maior relevância em diversos âmbitos. “O crescimento da mulher no funcionalismo público é importante e uma tendência natural, que acompanha o próprio ritmo de crescimento no mercado de trabalho de maneira global”, afirma.

Para Grinberg, essa maior igualdade entre os gêneros favorece o ambiente de trabalho “É importante pela troca de experiências. As mulheres veem a situação de determinada maneira e homens de outra, muitas trocas podem surgir a partir disso”, explica.

De acordo com o especialista, ainda existem muitas desigualdades entre os gêneros, porém a situação está mudando ao longo dos anos. “Esse movimento deve ser acelerado daqui para frente. Nos próximos cinco a dez anos a tendência é que diferenciação de gênero seja reduzida a quase nada ou acabe”, conclui. 

Ao todo, entre homens e mulheres, o Poder Executivo possui 529.960 servidores civis ativos, que custam cerca de R$ 100 bilhões anualmente aos cofres públicos.

As fontes do relatório são o Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape) e a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda com o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – (Siafi) por meio da Secretaria de Gestão Pública do MPOG.



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