Quantas vezes não vemos nas salas de aula um caso de namoro que perturba a atenção dos alunos, beijos no pátio que deixam os inspetores encabulados, adolescentes que se masturbam na aula… Sem falar nos recorrentes casos de gravidez na adolescência?
Todas essas situações são comuns às escolas, e como educadora sexual há mais de 20 anosatuando nas escolas públicas e particulares de São Paulo e outros estados, afirmo que não são novidades nas classes brasileiras. No entanto, as dúvidas sobre como agir diante destes casos ainda ficam sem respostas por medo, insegurança e, principalmente, a falta de convicção do professor sobre o que e como abordar essas temáticas na sala de aula com os alunos.
Pensando nisso, em 1998, o eixo de Orientação Sexual foi inserido nos Novos Parâmetros Curriculares, mas não se tornou uma realidade até hoje por se tratar de um tema permeado por tabus e preconceitos, regido por valores culturais e de ordem pessoal, o qual a grande maioria dos professores, não adquiriu, durante sua graduação, o conhecimento e, muito menos, a naturalidade para conversar a respeito. Até bem pouco tempo, a nossa cultura judaico-cristã cultivava uma postura baseada na negação da sexualidade, com métodos educativos que induziam a vergonha, a culpa e a ignorância.
Mas agora é outro tempo! E é nesse clima de “conversa na sala dos professores”, que estamos trazendo para você, então, o Direto ao Ponto. Este blog vai trazer toda quinta-feira, sempre ao meio-dia, informações para auxiliar você a compreender melhor as questões de sexualidade na infância e na adolescência, e a promover uma Educação sexual para seus alunos, motivando os cuidados com a saúde e com a responsabilidade sexual.
Participe. Mande suas dúvidas. Vai ser ótimo ter uma conversa franca sobre sexualidade e Educação!
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