O porquê da Música Paraíba Masculina mulher macho sim senhor e a relação com arquétipo Atena
Estátua diante do Parlamento da Áustria |
A música: “Paraíba masculina” foi escrita por Humberto Teixeira para o estado da Paraíba para homenagea-la : o trecho "eita, pau Pereira que em Princesa já roncou" refere-se ao episódio liderado pelo Coronel José Pereira, chefe político do município Princesa Isabel que alegou a independência e declarou guerra contra o estado da Paraíba governado então por João Pessoa Cavalcanti.
A música segue em seu trecho: “seu bodoque não quebrou” refere-se à coragem de João Pessoa em brigar de qualquer forma, mesmo de bodoque (uma espécie de arma artesanal, estilingue) se fosse necessário.
Por fim, a Paraíba participou ativamente da formação da Aliança Liberal em 1930, movimento que tinha Getúlio Vargas como candidato a Presidente e João Pessoa como candidato a Vice, contrária às forças políticas situacionistas que levaram Júlio Prestes a se eleger Presidente da República.
A música na verdade, foi uma homenagem a um estado tão pequenino, feminino, mas que participou de um movimento que transformou a nação inteira. “Mulher macho” refere-se à própria Paraíba (estado), definitiva na história da nossa nação.
O estado, um dos dois com nome feminino além da Bahia (Santa Catarina é sempre referido como “ o estado de Santa Catarina), tem muito de Atenas, assim como muitas guerreiras do cotidiano, que não precisam declarar-se "mulheres macho". Atenas abriu mão do relacionamento afetivo com o masculino e era adorada como deusa virgem.
Ares jamais conseguiu ser oponente a sua altura. " A teoria feminista tem apresentado Atena como o arquétipo da mulher forte que, longe de abrir caminho para outras mulheres terem sucesso, assegura que ela permaneça como uma exceção. Isso tem dado uma dimensão mítica às acusações que mulheres dominantes na vida pública e política têm sofrido ao longo de toda a história…" wink\Atena
Ainda existem incorreções em relação à música e ao arquétipo Atena, pois tudo desconhecido causa certo temerosidade, mas aos poucos o mito (do mito) se desfaz.
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