A vida nos oferece prova de coragem, ousadia, perspicácia, persistência e outras virtudes, com o equilíbrio que temos diante das decepções, que fazem parte das nossas vidas. Afirmo peremptoriamente que temos necessidade da dualidade nos acontecimentos cotidianos para o nosso desenvolvimento humano. O desapontamento, com uma pessoa próxima, na grande maioria das vezes é um impulso para nos mobilizar a agir, o que vai nos fornecer estímulo para crescer e perseguir os nossos objetivos.
A 'decepção' nem sempre é do tamanho do medo de 'ser' que construímos em nossas mentes, podendo ser considerada apenas como um 'erro' entre aquilo que esperávamos ter e por algum motivo alcançamos algo diferente.
Sempre que identificamos esta discrepância, na grande maioria das vezes podemos ficar decepcionados, com os outros ou conosco mesmo e isso nos acontece quando limitamos um fato a um só resultado, ou quando acreditamos muito em outra pessoa de forma a nos tornarmos dependente, o que não é recomendável em nenhuma situação de vida.
Desculpe-me os que se dizem ou pensam ser 'ateus'. Só há uma única pessoa em quem podemos confiar sem receio, o Onipotente, Onisciente e Onipresente Senhor, o Nobre J.C.
Mas, é exatamente essa discrepância que nos permite crescer entre os homens, que nos permite questionarmo-nos, que nos permite olhar a realidade de frente e progredirmos chegando a essa ciência. A decepção é uma forma de frustração, e aprender a lidar com a frustração é uma habilidade necessária para conseguirmos lidar com as nossas emoções de forma funcional e produtiva.
Uma das maiores lições é que, decepcionar-se com uma pessoa que está do seu lado, o faz enxergar que o mundo é largo e oferece inúmeras opções para que busque outra pessoa que se adeque à sua necessidade de tê-la para as mais variadas situações. O que mais importa para cada um de nós é que vivamos em paz com Deus e conosco, pois, a tranquilidade de consciência é tudo que precisamos para sermos felizes.
Rita Bizerra
Comentários
Postar um comentário