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A mulher que sou...

Desde muito cedo já sabia que seria uma mulher diferente das mulheres que conhecia, pois havia em mim a necessidade de resistir muitas quedas, de forma que ali já determinei para mim mesma, construir um modelo mental, que naquela época achava que seria apenas, uma mente nordestinada, meio que bronca, meio que, modelo Pedra Bruta e só agora vejo que na minha inocência construía na verdade, um modelo mental de campeã.

Pois é amigos, a mente campeã está blindada contra bullying, contra as mais variadas e mais dolorosas perdas, contra a lamentação, lamúria, contra tudo que leva uma pessoa a sofrer muito tempo, por alguma coisa que lhe causa desconforto.

Sabe, as pessoas olham para nós, com o nosso olhar.
As pessoas confiam em nós, à medida da nossa autoconfiança.
Por isso temos que acreditar em alcançar o nosso sonho e ter foco no caminho que irá nos levar até lá.

Hoje mesmo, eu conversava com amigas e falava para elas do Poder da Palavra, e revelava coisas que me aconteceram, por eu falar do meu desejo de acontecer, tipo: Eu desejo morar nessa casa e um tempo depois está morando naquela casa. Eu vou construir um prédio assim e um tempo depois estava construindo.

Me lembro que certa vez eu olhava para uma casa, o qual o seu proprietário jamais falara em vender e disse algumas vezes do meu desejo de comprá-la, um tempo depois era proprietária daquela casa e usava aquele espaço paras ampliar um prédio comercial, onde contruí o meu castelo, que mais tarde estava ameaçado a perdê-lo.

Quantas noites tive que permanecer acordada, para planejar uma maneira racional de salvar a minha vida, a vida das minhas filhas, o nosso patrimônio e seguir a vida com dignidade. Pois a opção de vida de outrem, não podia decidir o fim da minha vida. E sabendo da minha capacidade de seguir, continuei remando o barco como pude.

O deserto era extenso, não conseguia enxergar o seu fim, mas, o que sabia, era que não podia parar no meio, assim, a minha resistência minguaria e poderia morrer no meio dele.

As coisas podem ter acontecido por uma influência divina, eu sei que sozinha, sem me apegar ao meu Rei, meu Tudo, meu Protetor, meu Pai Celestial, jamais teria vencido tantas barreiras, mas, eu também sei, que tive muito equilíbrio para parar e pensar como agir. Em nenhum momento em reagi.

Diante de cada acontecimento, com resiliência eu soube avaliar o que aquilo representaria para a minha vida e para a vida das minhas filhas 10, 20 anos mais tarde.

Uma decisão que tomei no meio daquele deserto, foi não fazer nada que pudesse comprometer o nosso futuro, na época, as minhas atitudes podiam parecer prejudiciais, porém, seria a ação menos conflitante no ato e mais sustentável.

A opinião alheia foi a primeira coisa a isolar, as decepções com pessoas próximas foram o maior peso, que graças à minha Fé consegui perdoar depois de um tempo.

Matei o amor que sentia por alguém que deixou de merecer esse amor.

Sem delongas você quer saber a mulher que sou?

Ah tá! 
Sou uma mulher que amo as coisas e as pessoas que quero amar.
Sou uma mãe, que mato e morro pelas minhas filhas, e ainda assim, paro e penso como devo agir.
Conquisto as coisas que quero conquistar.
Determino metas e dou um duro tamanho para chegar lá.
Aprendi chutar o balde e faxinar as coisas ruins, da minha mente, da minha sala, do meu quarto, do meu escritório, da minha vida.
Quer mesmo saber.
Sou uma mulher feliz.
E como amo os meus leitores, vou revelar duas razões que me enchem de satisfação e orgulho. Ajudar aos dois homens da minha vida se livrar de uma doença muito prejudicial ao ser humano "o alcoolismo", um saindo da vida dele e o outro entrando na sua vida. Percebe quão delicada é a mente humana?
Sou Rita Bizerra, com "i". Aí está a diferença, não sou mesmo uma pessoa comum. 

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