Pular para o conteúdo principal

CORDEL: Deus e Eu


Tem coisas na minha vida
que abomino, a maldade.
Eu me negar para alguém
que por ter necessidade
vem me pedir um favor
eu só pra lhe causar dor
negar, é perversidade.


Depender foi pior coisa
que Deus me deu de presente
sei depois se arrependeu
me fez ter alma valente
por isso ainda agradeço
me faz tudo que mereço
mais ainda está pendente.


Nós somos até muito amigos
conversamos todo dia
nunca negou me atender
é Nobre tem maestria
tá sempre me compensando
pois estou sempre lembrando
que fazer melhor podia.


Pra você que me conhece
desculpe-me a teimosia
sei que sou muito exigente
e cobro em demasia
para que as coisas caminhem
que vocês não desanimem
viver não é fantasia


Eu trabalho a paciência
por vezes me treme a alma
sendo que ainda controlo
tentando manter a calma
e só por um problemão
curvo o joelho no chão
o que me esvai todo trauma.


Agora vou confessar-lhe
o quão grande é nosso amor
Deus e Eu somos tão íntimos
com ele não sinto dor
por mais que você me ofenda
por mais feia seja a cena
ele dissolve o rancor


Amar Deus é tão gostoso
que tira da gente o medo
de não ser o que queremos
vou te contar meu segredo
Na minha vida eu não mando
sinto ele me guiando
desde menina, bem cedo.


Rita Bizerra - Jornalista
DRT/PB - 3336

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aprovado Projeto de Lei que cria o Brasão de Armas do Município de Olho d'Água-PB

Hoje, foi oficializado pela Câmara Municipal de Olho d'Água - PB, Casa Gadibete Cirilo de Carvalho, o Brasão de Armas do Município, que já poderá ser utilizado como timbre, por todos os órgãos públicos municipais. O Projeto de Lei de autoria do Prefeito Constitucional Genoilton João Carvalho de Almeida, é uma arte desenhada pela Diretora de Cultura e futura secretária da Pasta, a escritora e Jornalista Rita Bizerra Neta. O Brasão de Armas do Município de Olho d'Água terá a seguinte descrição heráldica:Um escudo português, encimado pelo Sol e duas estrelas. No topo interno do escudo, a data de criação do município, sobre um centro de representação histórica que acompanha a estrutura do escudo em menor tamanho. Neste centro encontram-se dois olhos d’águas formados em águas baldeadas pelas enchentes, que originaram o seu primeiro nome indígena IBURA, traduzido, Olho d’Água, na língua portuguesa, o qual nomeia o município, atualmente. O escudo ostenta, ramos de algodão e

Aconteceu na Princesinha do Vale “O Mais Lindo São João do Mundo”, em 2019

A Princesinha do Vale é a cidade de Olho d’Água, no Vale do Piancó, no Sertão da Paraíba Foto aérea do São João de Olho d'Água O impacto na mudança do estilo de realização do São João de Patos rendeu para a minha Princesinha do Vale, que se destacou neste ano de 2019 no meu olhar e de muitas pessoas, como “O Mais Lindo São João do Mundo” e comprovamos já na foto de capa desta matéria, onde mostramos a arte de ornamentação da nossa amiga Fernanda e discorremos essa comprovação nas demais fotos que você poderá apreciar no final da matéria. O nosso São João já é tradicional há “anos luz” quando eu, nem sabia o que era mundo e há cada anos os gestores e organizadores da festa têm se empenhado para melhor, mas, considerando os altos e baixos dos acontecimentos, o nosso São João tem evoluído e este ano ele deu um salto de qualidade na ornamentação, na efetividade, na afetividade dos reencontros e, sobretudo, na animação e alegria. O nosso Pároco Padre Erivaldo é um Pastor

O Perfil da Mulher Paraibana e a Política

A coragem, a resistência , a postura de honradez, enfim, as virtudes da mulher paraibana não é uma fonte de estudo esgotável, nem tampouco, explorada por estudiosos de comportamento humano, todavia, ainda se é percebido mundialmente, o sexo feminino, em posição secundária. Nesse blog, www.paraibamulhermacho.blogspot.com, nós vamos conhecer o cotidiano dessa mulher, valorizando a sua construção de imagem, não apenas de si própria, mas, do seu mundo, da sua capacidade de transformação, das suas habilidades de assumir responsabilidades dentro da sociedade na qual vive com resiliência. A mulher paraibana, não é de um perfil que se exija ser venerada e/ou que a sociedade institua regras de como ela deve ser ou agir. A mulher paraibana que em outros tempos, se casava com um noivo escolhido pelo pai, sem ao menos conhecê-lo, ou era raptada pelo  rapaz que amava para não casar-se com aquele, hoje, decide se casa-se ou permanece solteira para ter a rédia da sua vida pessoal e prof